Assistimos no fim de semana #1

Denise

Orange is the new black

Retratando a vida na prisão pelo olhar da patricinha Piper Chapman, OITNB é uma das séries mais engraçadas e dramáticas que assisti nos últimos tempos. Baseada na história real de Piper Kerman, que escreveu o livro de mesmo nome, a série foi adaptada e dirigida pela mesma criadora da controversa Weeds.

Atrizes incríveis e totalmente fora do padrão de beleza que conhecemos, interpretam a mais variada sorte de personagens. Inicialmente a prisão é dividida em grupos raciais onde surgem “confusões do barulho”. Porém ao nos aprofundarmos na história reconhecemos que todas são mulheres com brutais histórias de vida. Destaque para a atriz Laura Prepon, a chatíssima Chelsea de Are you there, Chelsea? se supera e vive a deliciosa Alex, ex-namorada e motivo de Chapman ter sido presa.

Cada episódio apresenta a história de uma detenta através de flashbacks, o que faz de cada uma delas ainda mais real.

A primeira temporada está disponível no Netflix, a segunda já em produção, ainda não tem data de estreia.

Círculo de Fogo

Título original: Pacific Rim

Pessoas que falaram mal deste filme, apenas parem.
Confesso que quando fui assistir pensei que seria mais um filme de robôs gigantes, só que não, é um filme de robôs SUPER gigantes cheio de clichês elementos clássicos do cinema dos anos 80 e 90. Este filme não é uma “cópia descarada” de animes e tokusatsus, é uma homenagem do genial Guilhermo del Toro, um dos maiores fãs do gênero.

Círculo de Fogo entrega tudo que promete, pancadaria em escala astronômica, efeitos especiais perfeitos e o privilégio de ver o que está acontecendo na tela, coisa que poucos filmes de ação com tantos efeitos permitem.

Você ainda pode dizer que não tem história e que os diálogos são fracos, e eu afirmo que esse filme não precisa contar a origem do universo para ser entendido, não precisa de mil termos científicos e técnicos. Basta sentar, e apreciar a simplicidade dessa obra que foi produzida apenas para ser divertida.

 

M. Deméter

A Onda

Título original: Die Welle

Para começar, o filme é alemão, tem relação com nazismo e ainda é baseado numa história real – de um professor da Califórnia que em 1967 decidiu fazer um tipo de experiência com seus alunos do ensino médio, mostrando que o nazismo não era uma coisa tão impossível assim de se repetir. Só por aí já ganhou meu interesse, porque eu costumo gostar de filmes sobre nazismo/hittler/2ª guerra.

A Onda conta essa história, só que diferente do fato real, essa acontece na Alemanha, o que agrega um tom muito mais dramático à história, já que todos os jovens do colégio ficam realmente sensíveis quando se fala da história vergonhosa que suas antigas gerações carregam. Eu particularmente achei que o final poderia ser melhor, ainda assim, é um filme muito interessante e traz ótimas reflexões sobre como realmente podemos nos deixar levar por um grande líder.

Amanda

Pushing Daisies

Título no Brasil: Um toque de vida

Um conto de fadas forense – é como podemos chamar a história de Ned (Lee Pace), o confeiteiro (the pie maker, em inglês), que descobre ainda criança que tem uma habilidade misteriosa: trazer os mortos de volta à vida. Algumas condições vêm com esse talento. Ned logo descobre que se algo/alguém permanece revivido por mais de um minuto, algo/alguém que tenha o mesmo “valor de vida” na vizinhança morrerá, como uma maneira de balancear a natureza. Além disso, se ele tocar novamente a coisa/pessoa revivida, ela morre e para sempre. Dentro desse contexto, Ned salva sua namoradinha de infância (Chuck – Anna Friel) de um assassinato, condenando-os a um amor intocável.

Criada por Bryan Fuller, a série foi ao ar pela ABC de outubro de 2007 a junho de 2009, quando anunciaram que a série seria cancelada por motivos de baixa audiência (?!), e que haveria uma continuação em quadrinhos pela DC, que você pode baixar clicando aqui.

Muito aclamada pela crítica, Pushing Daisies recebeu 17 indicações ao Emmy Award, com sete vitórias, incluindo Diretor Excelente para uma Série de Comédia por Barry Sonnenfeld e Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia por Kristin Chenoweth. O TV Guide incluiu a série em sua lista de 2013 das 15 séries que gostaríamos que voltassem.

Conhecida por seu estilo único visual, personagens peculiares e diálogos acelerados, Pushing Daisies é apaixonante.