Fortunately, The Milk, Neil Gaiman

Quando eu leio Neil Gaiman a única coisa que eu consigo pensar é “Caralho! Cacilda! Um dia eu quero ser foda bacana assim!”.

Eu tenho quase certeza que ele veio junto com Terry Pratchett em Belas Maldições, autor divisor de águas na minha vida, apresentado pelo marido. Mas se foi antes disso (memória curta), eu tenho que dizer: Pessoa que me apresentou Neil Gaiman, muito obrigada, você é um anjo!

Ok, agora que vocês já sentiram o drama da minha paixão por essa criatura iluminada, posso continuar e falar de Fortunately, the Milk, livrinho infantil com nome besta, jeito besta e INCRÍVEL!

Um pai fica sozinho em casa com seus dois filhos, logo na primeira manhã ele tem a árdua tarefa de comprar leite para o café das crianças. Para justificar seu atraso na volta pra casa, ele conta sobre a inacreditável aventura que começou quando foi sequestrado por terríveis aliens decoradores de planetas e continua através do tempo e espaço dentro de um balão de um estegossauro inventor.

O título se dá pela repetição da frase ao longo da narração.

Felizmente, o leite… estava enfiado no fundo do boldo do meu casaco.

Tem espaço para várias criaturas nessas 128 páginas, piratas, vampiros de sotaque engraçado (com direito a piadinha leve sobre os vampiros adolescentes e românticos), pôneis e polícia intergaláctica.

A minha edição é a americana, ilustrada por Skottie Young, que também é responsável pela arte da HQ do Mágico de Oz da Marvel. O livro tem duas versões, essa americana e outra inglesa, ilustrada por Chris Riddell, que parece muito mais colorida e brilhante., mas a do Young já era minha favorita desde quando descobri as duas opções.

E a vontade de colorir as ilustrações? Elas são lindas, cheias de estilo e detalhes.

Aqui você pode assistir o vídeo do próprio Neil Gaiman promovendo o livro, e logo abaixo algumas das ilustrações de Young.