Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach
Eu ganhei Fernão Capelo Gaivota em um sábado úmido e cinza, há alguns anos. Estava com a Denise passeando pelo centro de Campinas quando resolvemos parar em um sebo, onde ela comprou o livro e me deu de presente. Ele ficou na estante, junto com os outros. Era espanado ocasionalmente, mas nunca lido. Não era falta de vontade, mas sempre aparecia um par de páginas para roubar-lhe a vez.
Mas Fernão Capelo Gaivota não poderia ter sido lido em momento mais oportuno, pois veio ao encontro dos meus pensamentos sobre liberdade, sonhos e aventuras.
Vamos começar com dois mimos: o primeiro, a dedicatório do autor – Ao verdadeiro Fernão Capelo Gaivota que vive em todos nós. O segundo, a dedicatória a mão – Para Raquel, que se assemelha tanto com Fernão Capelo Gaivota. Tama, 11.08.82.
Um livro que já começa com carinho e que tem o intuito de nos fazer alçar novos voos, afinal, vê mais longe quem voa mais alto!
Nas palavras de Richard Bach, esta é uma história
Para as pessoas que inventaram as suas próprias leis quando sabem ter razão; para as que têm um prazer especial em fazer coisas bem feitas, nem que seja só para elas; para as que sabem que a vida é algo mais do que aquilo que os nossos olhos veem.
Fernão Capelo Gaivota é uma história com sentido. Para todas as outras, ela será na mesma uma aventura sobre a liberdade e o voo para além de limites provisórios.
É a história de uma gaivota diferente, que não tinha medo de acelerar até deixar o mundo incompreensível para trás. Uma gaivota que, em busca de si mesma, achou também o perdão e pode, assim, vencer seus próprios limites.
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