Em uma semana, estive duas vezes em Oz.
Qualquer ser humano (no mundo trouxa ocidental pelo menos) conhece mesmo que por cima essa história. Eu nunca assisti o filme de 1939, a única vez que vi uma adaptação foi numa peça de teatro no Hopi Hari com a Amanda! Nunca tive muito interesse na obra, mas como acho essencial conhecer os clássicos, há alguns meses comprei o livro.
A casa de Dorothy é levada por um furacão que passa pelo Kansas até a terra de Oz, dentro da casa estão a garotinha e seu cãozinho Totó. Na aterrissagem acabam acidentalmente matando a Bruxa Má do Leste, libertando os Munchkins que estavam sob seu domínio. Aconselhada e abençoada pela Bruxa Boa do Norte, Dorothy parte em busca da Cidade das Esmeraldas e do Grande Oz, pois só ele pode ajudá-la a voltar para a casa.
Seguindo a estrada de tijolos amarelos a garotinha encontra o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde. Cada um deles tem também seu desejo impossível para Oz, então os quatro (mais o Totó!) se juntam para enfrentar os perigos da estrada até a Cidade das Esmeraldas.
Até aí tudo bem, grande parte disso todos sabem, mas são os detalhes que impressionam, o grande número de mortes e violência no livro. Lenhador de Lata passa o machado geral. Claro que na maioria das vezes os malvados acabam morrendo, mas ainda assim se trata de literatura infantil, e deixou um pouco incomodada.
Minha segunda visita à Oz se deu pelo lindo encadernado da Marvel/Panini, adaptado por Eric Shanower e ilustrado por Skottie Young.
A adaptação é muito fiel ao livro, muitas das falas idênticas e não notei nada que tenha sido retirado, nada que fizesse falta. A única coisa que me incomodou foi uma das ilustrações que não segue exatamente a descrição do livro, mas só porque diz claramente que os caras/criaturas não tem braços, e insistiram em colocar braços neles.
Mas tudo bem, só um detalhe, as ilustrações são lindas, e se você não tiver tempo ou não quiser ler a história, pode acompanhar sem problemas pelos quadrinhos.