“A verdade sobre o caso Harry Quebert, do suíço Joël Dicker, de apenas 28 anos,
é o livro mais inteligente e intrigante que você vai ler este ano.
O romance francês mais comentado da década,
com uma trama de tirar o fôlego e uma história viciante.”
– THE TELEGRAPH
A fórmula de best-seller criada por Dicker beira a perfeição, A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert é um romance complexo e ao mesmo tempo de leitura fácil e rápida, devorei as quase 600 páginas do calhamaço em poucos dias. Aclamado pela crítica e desbancando autores há muito conhecidos, o suíço mostra que o segredo do seu sucesso é uma combinação de técnica e não subestimar a inteligência do leitor.
Vencedor do grande prêmio de romance da Academia Francesa, Joël Dicker vem ao Brasil no final deste mês para a Flip e participará do debate no dia 31 com a escritora neozelandesa Eleaor Catton.
O livro começa quando
Porém, não é possível viver de glória, e a indústria editorial é tão cruel quanto qualquer outro negócio, o prazo contratual para a entrega de seu segundo livro está se esgotando e nosso herói se vê abatido pela doença dos escritores. Sem nenhuma ideia ou inspiração Goldman recorre a seu mentor e grande amigo, o aclamado escritor Harry Quebert.
Harry vive numa bela casa de frente pro mar na pacata cidadezinha de Aurora, em New Hampshire, é um homem solitário, que alimenta as gaivotas diariamente e vive com simplicidade. Guarda o segredo sobre seu grande amor proibido, perdido há 33 anos. Na época, com pouco mais de 30 anos Harry se apaixonou perdidamente por Nola, uma garota de 15 anos. Porém, Nola desapareceu misteriosamente na noite em que planejavam fugir.
A trama começa realmente a se desenvolver quando o corpo da garota é encontrado na propriedade do escritor junto ao original do livro que o consagrou. Harry é preso e o caso se torna um escândalo de proporções internacionais.
Disposto a limpar o nome do homem que o ensinou tudo, Marcus se instala em Aurora e inicia uma investigação para desvendar os segredos que este assassinato esconde.
A cada início de capítulo podemos ler um conselho dado a Marcus por Harry, sobre como escrever um bom livro, que é uma referencia a como a história irá se desenvolver nas páginas seguintes.
Alternando ente passado e presente, a narrativa é construída a partir das lembranças dos cidadãos de Aurora, fazendo com que os diálogos muitas vezes soem falsos e piegas, o que não é nada mais do que um artifício do texto para nunca termos certeza de quem pode estar mentindo ou sendo tendencioso.
Lendo somente no caminho para o trabalho, eu mal podia esperar pelo meu próximo encontro com Marcus Goldman assim que era obrigada a fechar o livro. Cheio de pequenos clímax, o thriller mantém o leitor grudado, esperando pela solução bombástica do mistério.
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Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 676
Você pode ler o 1º capítulo aqui.