Os fãs de animação já podem comemorar: nas próximas semanas o Anima Mundi traz para Rio de Janeiro e São Paulo o que há de melhor no cenário nacional e internacional. O festival começa hoje no capital carioca e se estende até o dia 11, quando faz as malas e vem visitar a terra da garoa de 14 a 18 de agosto.
Com 510 obras de 53 países – o Brasil em primeiro lugar com 106, seguido pela França (80) e Alemanha (30) – é impossível destacar um tema ou linguagem para essa que é a 21ª edição. O mercado de animações traz sempre uma nova técnica ou maneira de se contar uma história, deixando abertos os portões da imaginação.
Em entrevista para O Estado de S. Paulo, Cesar Coelho, um dos diretores do Anima Mundi, conta que o fator comum das animações ao redor do mundo é a crise de identidade. Segundo ele, com o avanço da tecnologia, esse universo torna-se mais acessível para as pessoas, que utilizam os recursos como forma de expressão individual.“Eu percebi muita coisa neste tom. De gente que quis dizer ‘quero falar de um problema da minha vida particular, da minha família, de uma questão política da minha cidade’” – O Estado de S. Paulo
Vale a pena reservar um horário para conferir as produções brasileiras, que têm passado por uma fase de amadurecimento. A grande atração é o longa Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, que venceu o festival de Annecy (na França, o Cannes da animação). Além disso, três diretores brasileiros apresentarão, no Rio, seus longas: Minhocas, O Filme (Paolo Conti); Até que a Sbórnia nos Separe (Otto Guerra); e O Menino e O Mundo (Alê Abreu).
No site do festival você encontra a programação completa, além dos filmes selecionados, resumo das obras e o catálogo online – www.animamundi.com.br.