Assistimos no fim de semana #6
Denise
Elysium
Estava muito curiosa pra assistir Elysium, não é todo dia que um filme hollywoodiano conta com DOIS brasileiros! Alice Braga já é conhecida por ter trilhado seu árduo caminho e conseguido um espaço entre as estrelas, agora Wagner Moura, nosso querido Capitão Nascimento, também tem a chance de ser visto em todo o mundo.
No filme acompanhamos a trajetória de Max (Matt Damon), em uma Terra tomada pelo caos, onde a vida se tornou tão insuportável pelo acúmulo de lixo e poluição que a única saída foi a criação de um satélite artificial, onde a vida pudesse seguir em paz, saudável e com todo o luxo garantido. Claro que o privilégio de morar Elysium é para poucos milionários. O restante da população continua na Terra, sofrendo o impacto da destruição em uma sociedade que produz pouco e já não é capaz consumir nada.
Spider (Wagner Moura), é um rebelde/coyote/hacker que usa da desgraça de Max para um ataque à Elysium, ele é um personagem totalmente diferente do que estamos acostumados a vê-lo interpretando, um cara cheio de energia e ‘pilhado’, que já rendeu muitos elogios para o brasileiro.
Se você assistiu e gostou muito de Distrito 9 talvez se decepcione um pouco com o segundo longa do diretor, é óbvio que o roteiro original foi modificado para atender às necessidades de Hollywood, muita ação em momentos desnecessários e uma clara quebra da crítica que prometia, mas como filme de ação/ficção científica vale muito assistir.
Depois da Terra
Título Original: After Earth
O filme se inicia com uma rápida explicação para situar o espectador, o que achei desnecessário, já que se chama Depois da Terra e o os comercias e trailers mostram tudo que de importante acontece na trama.
No futuro (de novo!) a humanidade vive em um outro planeta, e é caçada por uma raça alienígena que é atraída pelo medo das pessoas (até agora não entendi o que esses bichos querem com os humanos. Se alimentam deles? Querem dominá-los? Só curtem caçar? Who knows?).
A única forma de escapar e derrotá-los é se tornando um fantasma, alguém que é capaz de controlar tanto suas emoções e sentidos que se torna invisível aos monstros. O general Cypher Raige (Will Smith) é mestre no assunto e um workaholic dos piores, quando volta para casa não esquece sua patente e acaba afastando seu filho Kitai (Jaden Smith), que faz de tudo para orgulhar e se enquadrar nos padrões do pai.
Will Smith está ótimo, mostra que está envelhecendo bem e evoluindo sempre nos mais diversificados papéis, mas Jaden não convence, uma pena, fica impossível acreditar no que se assiste com a interpretação amadora do garoto.
Na minha opinião, um filme sem razão de ser, nada original e nada novo. Ouvi dizer que se baseia nos conceitos da cientologia, e nesse ponto de vista não tenho conhecimento para opinar.
M. Deméter
Dexter
Dexter é uma série que conta basicamente a história de um Serial Killer, que trabalha como analista de respingos/derramamento de sangue na polícia de Miami (Florida – EUA). A série chegou ao fim essa semana, depois de 8 temporadas com 12 episódios cada.
Primeiro, preciso expressar meu momento de revolta (mas calma que é sem spoiler) sobre o fim: o último episódio termina absurdamente revoltante. Sério. Não assisti Lost, mas todo mundo fala que o fim estragou a série, com Dexter foi quase isso. Não estragou completamente porque no geral é muito boa, mas o final foi muito ruim.
Segundo, passado a revolta, a série no geral é boa mesmo, mas se você ainda não começou a ver ou está alguns episódios atrasado, não espere um final glamoroso.
Terceiro, se você não gosta de sangue e morte. Não assista. Mas se você só tem medo, pode tentar. Eu resisti muito antes de começar porque me considero uma pessoa um pouco fresca e medrosa (não consigo ver nada de terror, haha), mas apesar de mostrar mortes e assassinatos, cortes e facadas, também não é nada muito cabuloso.
Por fim, no geral eu recomendo, mas esteja preparado para a infeliz decepção que foram os últimos minutos.
Um pouco mais sobre a série e seu fim na crítica do Cinescópio.
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