Título Original: The Sessions
Mark O’Brien (John Hawkes) é jornalista e poeta, aos seis anos contraiu poliomielite e teve o corpo todo paralisado, vive desde então com a ajuda de um pulmão de ferro de onde só sai por cerca de quatro horas diárias. Com este começo a história pode parecer muito triste e deprimente, mas é um dos filmes mais doces que vi nos últimos tempos.
Aos 38 anos, Mark resolve perder a virgindade, como foi criado dentro da religião pede conselhos ao padre Brendan (William H. Macy), que acaba se tornando seu confidente nessa jornada, as conversas dos dois são hilárias.
A terapeuta do poeta indica um tratamento com uma substituta sexual, Cheryl (Helen Hunt) que o guiará na descoberta de seu corpo e potencial para o sexo. O longa é leve e bem humorado, consegue ser explícito sem um pingo de vulgaridade, toda a didática da personagem de Hunt não deixa brechas para nenhum desconforto com o que acontece na tela.
Indico pela graciosidade, mas deixo avisado sobre o nu frontal de Helen Hunt, que aos 50 anos deixou muita menininha no chinelo.