Uma vez me disseram que todo mundo tem seis cópias idênticas espalhadas por aí. Disseram também que 99,99% das pessoas nunca encontra com sequer uma de suas cópias durante a vida toda, essa ideia sequer passa por suas cabeças e elas vivem muito bem com isso. Nessa ocasião, a primeira coisa que me veio a cabeça foi “sem chance de existirem sete Johnny Depp e nenhum ter esbarrado em mim ainda”.
Seja lá o que eu tenha tomado naquele dia, foi forte e eu esqueci dessa conversa de maluco assim que a ressaca começou.
Até ontem.
Quando encontrei uma garota exatamente igual a mim.
Ok, não era exatamente igual a mim, até porque deve ter no mínimo cinco anos menos, e mais espinhas.
Derrubou metade do meu café ao colocar a xícara no balcão, quando olhei pra garçonete e estava prestes a reclamar da sua falta de jeito, percebi que a conhecia de algum lugar. A garota tentava não me encarar e parecia agoniada e ansiosa para sair dali. Os cachos muito curtos davam outra moldura ao rosto e deixava a nuca à mostra como eu nunca tive coragem de cortar, mas era óbvio de quem eram aquelas sobrancelhas e o nariz nem um pouco delicado.
Continua…
E é assim que vai funcionar: Eu começo, a Amanda termina e vice-versa. O tema é escolhido por quem começa e é surpresa pra quem termina, só descobrimos junto com vocês, quando for publicado.
Sugestão dada por um querido leitor e desafio aceito!
Vamos ver no que vai dar.