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SHERLOCK IS ALIVE!

Sir Arthur Conan Doyle nunca imaginou que Sherlock Holmes viveria por tanto tempo, influenciando e inspirando tanta gente. E, após algumas adaptações-desastre, acredito que ele estaria muito satisfeito com a série criada por Steven Moffat e Mark Gatiss, transmitida pela BBC.

Escritores da também aclamada série Doctor Who, eles decidiram trazer o detetive mais famoso da história para os dias atuais, onde a tecnologia é uma ferramenta complementar para a mente afiada e raciocínio lógico de Sherlock. A série também conta com o detetive Greg Lestrade (Rupert Graves) e a patologista Molly Hooper (Louise Brealey). O conflito de Holmes com seu arquiinimigo Jim Moriarty (Andrew Scott) é um recurso recorrente e outros papéis importantes incluem Una Stubbs como a Sra. Hudson, e co-criador Mark Gatiss como o irmão de Sherlock, Mycroft Holmes.

A primeira temporada estreiou em 2010 e após 3 episódios deixou os fãs em um hiato de 2 anos, quando nos presenteou com mais uma trilogia e um final inesperado: após um encontro com Moriarty, Sherlock se despede de Watson por telefone e se joga do alto de um prédio para salvar a vida de seus (poucos) amigos. Vemos seu corpo ser resgatado e seu fiel escudeiro lamentando sua morte.

Após mais uma longa e angustiante espera, que encontrou seu fim no primeiro dia do ano, descobrimos que SHERLOCK IS ALIVE! E retorna ainda mais lindo, inteligente e irônico, para a alegria de todos os fãs. Na internet você encontrará diversas teorias sobre o truque do detetive, algumas completamente malucas, diga-se de passagem.

O sucesso da série é, sem dúvida, resultado do roteiro e direção tão bem elaborados e da atuação impecável de Benedict Cumberbatch (Smaug) e Martin Freeman (Bilbo), amigos de outras épocas. Nos resta agora aproveitar essa curta terceira temporada e torcer para não termos que esperar mais dois anos para ver nossos queridos novamente.