In the Flesh

Síndrome do Falecimento Parcial(SFP), este foi o nome dado à doença que fez com que os mortos levantassem de seus túmulos e atacassem os viventes.

Na série In The Flesh, produzida pela BBC, os zumbis que não foram destruídos pela Força Voluntária Humana, receberam medicação para acabar com sua ‘fome’ e agora são lentamente reintegrados à sociedade com o apoio das famílias que se dispuseram a continuar o tratamento em casa. Junto aos medicamentos os pacientes recebem também lentes de contato e maquiagem para não se destacarem na multidão e causarem o menor pânico possível.

Nos três episódios que compõem  primeira temporada acompanhamos o retorno do jovem Kieren ao vilarejo Roarton, onde reside uma das mais fortes resistências anti-zumbis.

A série trata os portadores de SFP como as minorias perseguidas, como o ódio e o preconceito surge do medo do desconhecido. O protagonista é um garoto comum, com sentimentos confusos, não se lembra como morreu e ao mesmo tempo que tenta se posicionar novamente na família que ainda sofria com o luto, precisa lidar com uma sociedade que quer vê-lo morto (mais uma vez).

É diferente de qualquer outra história de zumbis que eu tenha visto, e muito bem desenvolvida, todos os personagens apresentam uma veracidade assustadora, amparados pelo texto, caracterização e fotografia cinzenta climatizando a tristeza e morbidez do plano de fundo.

A segunda temporada estreia nos Estados Unidos no dia 10 de março, na Inglaterra deve sair um pouco antes e como já estamos acostumados, sem data para o Brasil.

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