Grande Hotel Budapeste

Continuando a lista dos Indicados ao Oscar de 2015, depois de A Teoria de Tudo resolvi assistir o já não tão novo O Grande Hotel Budapeste, que levou o prêmio de Maquiagem e Penteados, Trilha Sonora Original, Figurino e Direção de Arte (ufa!). Apesar disso, já começo deixando claro que o filme não chegou nem perto de entrar pra minha lista de preferidos.

O Grande Hotel Budapeste começa interessante, com um escritor contando que as histórias o procuram, que vão até ele, o que eu concordei completamente, já que para mim elas também costumam surgir do nada, sem que eu precise buscá-las. Sem expectativas, já comecei gostando das primeiras cenas. Em seguida, o escritor começa a contar os acontecimentos de sua hospedagem no tal hotel, quando o atual dono lhe contou sua história (uma história, dentro de uma história, dentro de outra história, mas calma que não é confuso não. haha).

Até aí tudo ok. O cenário também começou ótimo, a composição das imagens muito bonita, tudo bem caprichado.

O longa continua então com a história principal, mostrando os passos de M. Gustave, gerente do hotel e seu novo empregado, Zero. Os dois passam por diversas aventuras, num misto de comédia e drama, planos completamente bagunçados e outros um pouco mais organizados, tornando-os grandes amigos.

Além disso, os personagens também são ótimos. Gustave com sua personalidade um tanto quanto contraditória, mantendo uma postura elegante e refinada em quase todos os momentos e se mostrando por outras vezes grosso e mal-educado, sempre mandão com o, ainda que amigo, também empregado. Enquanto isso, Zero começa como um simples garoto buscando uma vaga de emprego e vai crescendo ao longo do filme, mostrando sua personalidade e sua história, fazendo-nos entender como chegou ao bem mais refinado dono de hotel narrador.

Outros personagens também passam pela trama, mas de longe a mais cativante é Agatha, com quem Zero tem um relacionamento. Ela é um amor, não achei descrição melhor. Apaixonante desde a primeira cena, trabalhadora e sempre fiel.

Contudo, o filme para mim foi um tanto cansativo. Os minutos passaram devagar e não via a hora de terminar. Ao mesmo tempo, os acontecimentos corriam, não é nem de longe devagar, mas talvez isso o torne ainda mais cansativo. Mas é claro que essa é apenas minha opinião, a história não é ruim e tudo é muito bem produzido e encaixado, só não era o meu estilo.